Etapa 20 do Giro termina com um empate na classificação geral. João Almeida recupera segundos a Kelderman e pode chegar ao 4.º lugar.
Fotografia: Giro d'Italia
Centésimas de segundo dão a vantagem a Jai Hindley (SunWeb) face a Tao Geoghegan Hart (Ineos Grenadiers) devido a bonificações durante a corrida apesar de Hart ser o vencedor da etapa 20. A diferença permite a Hindley envergar as camisolas branca e rosa quando falta apenas o contrarrelógio de 15,7km, em Milão.
A tirada de 190km desde Alba a Sestriere começou com uma grande fuga que chegou a distanciar-se mais de 5 minutos do pelotão. A primeira e a segunda das três subidas à estância de esqui serviu para encurtar distâncias e fragmentar a prova em vários grupos.
A reviravolta nesta Volta a Itália explica-se com a investida de Hindley, Hart e Rohan Dennis, na terceira escalada. O companheiro da Ineos puxou várias vezes por Hart e ajudou-o a anular os ataques de Hindley nos quilómetros finais e, no sprint final, Hindley ficou para trás.
João Almeida (Deceuninck-Quick Step) aproveitou a ofensiva da Ineos para se aproximar da frente da corrida, numa tentativa de recuperar posições na geral e esbater a diferença para kelderman (Sunweb). Objetivo parcialmente alcançado. Nos cinco quilómetros para a meta, o português destacou-se do grupo da camisola rosa, onde também estava Bilbao, sendo quarto classificado e retirou 35 segundos para Kelderman, porém, como acabou a 1m01s do líder da corrida, mantem-se na quinta posição da geral a 3m14s da maglia rosa.
Fotografias: Giro d'italia e PCS
Quanto a Rúben Guerreiro (na imagem), garantiu a camisola azul ao serviço da EF Pro Cycling. Já a camisola para o melhor sprinter é envergada por Arnaud Démare (Groupama – FDJ).
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